15.10.06  


NAS MÃOS DE DEUS

O dono da camisa 9 do Grêmio em 1981 era Baltazar, o artilheiro de Deus. Foi o primeiro, que me lembro, a atribuir tudo que fazia em campo às graças divinas - algumas delas eram mesmo. Baltazar é pesadelo constante entre os são paulinos. No Morumbi, no ano do primeiro dos sete títulos nacionais do Tricolor Gaúcho, ele foi o autor de um gol espetacular: cruzamento lá do meio de campo do Paulo Roberto, escora de cabeça do Renato Sá, domínio no peito e, sem deixar a bola tocar o gramado, chute certeiro no ângulo do gol defendido por Valdir Peres. Tudo isso uma semana depois de ter desperdiçado um pênalti contra o mesmo São Paulo no Estádio Olímpico e ter dito a frase "Deus me reserva algo maior".

No próximo domingo e no restante dos dias de rodadas do Brasileirão a torcida gremista espera por milagres semelhantes aos que acompanharam Baltazar na carreira dele. Terá de vencer o São Paulo para ficar cinco pontos atrás dos paulistas e, a partir daí, além de vencer os jogos restantes ainda precisará de tropeços do rival. Pra não depender de ninguém, o São Paulo tem de vencer quatro das oito partidas. Se não conseguir isto no Morumbi contra Ponte Preta, Botafogo, Atlético Paranaense e Cruzeiro, terá a chance de bater longe de casa o Figueirense, o Santos, o Goiás e o Paraná. No primeiro turno, neste mesmo período, o time de Muricy Ramalho fez as quatro vitórias e ainda somou mais dois pontinhos em empates.

Jefe Cioatto botou no ar às | 13:21
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